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Boddah Costa

Saevus

Esse livro existe porque eu não falo bem, muitas vezes nem falo e quando falo não sou entendido. Escrever é uma das poucas formas que conheço de me expressa, apesar de considera que cada palavra que escrevo é abstrata, mas talvez o sentimento que cada palavra cria seja igual para todos sem haver diferença em qual é a origem desse sentimento. A ideia de escrever esse pequeno livro de poemas veio depois da morte de meu avô materno, assim eu comecei a escrever poemas depois disso, com a ideia de escrever um livro por ano. No primeiro livro eu era outro e sei que não vou ser igual no próximo, melhor ou pior? Eu não sei! Porém, tanto faz que pessoa serei eu daqui para frente e sim o que eu vou fazer. Espero que eu possa fazer melhores coisas para mais pessoas, com os livros e além, é isso e por isso que existe esse livro e todos os outros Saevus (selvagem em latin) para através do que eu sei e do que posso senti, outros também possam se ver entre esses versos. Nunca fui muito fã de poesia, pos sempre achei uma arte morta, sem vida ou paixão e realmente é verdade. Para um poema ter vida o recitador precisa ter alma, o poema depende disso ou caso o contrário ele também não terá vida se não houver verdade no récita, quem recita precisa sentir a poesia como se fosse uma faca rasgando a pele até os ossos. E então por que comecei a escrever em algo que não acreditava? Passei a acreditar? Aprendi de fato o que um poema precisava para ter vida, em 19 de julho de 2017. O poema que escrevi naquele dia pode não ser o mais bonito, mas é o mais sincero que minhas mãos já criaram. Comecei a escrever poemas porque não consegui música uma letra que fiz no dia que meu avô morreu, a qual deu origem aos livros chamada “19 de Julho”.
46 printed pages
Original publication
2022
Publication year
2022
Publisher
Bibliomundi
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