Vivemos em um tempo profundamente dividido entre o sagrado e o profano, entre o misticismo e a razão, entre a fé e o ceticismo, entre o erotismo e a espiritualidade. Além disso, podemos perceber o grotesco entremeado em nossas vidas e, consequentemente, na arte. Num tempo em que vampiros, lobisomens, bruxas e vários outros monstros povoam o nosso imaginário, enchem salas de cinema e consagram best-sellers, ousei não romantizar minhas bruxas. Elas são o que são, assumem uma natureza superior diante de uma humanidade inconsciente. SOMOS BRUXAS não traz uma história linear para entreter o leitor ingênuo, é preciso perguntar o tempo todo o que são essas bruxas e se somos bruxas.
