Num futuro próximo ou distante, não temos como saber, um vírus considerado
inofensivo se mostra letal a longo prazo, mas só para um gênero. E os sentimentos
são deixados de lado. Para garantir a espécie, o isolamento dos poucos que nascem
capazes de evitar a extinção transforma a vida em objetivos definidos, sem espaço
para o normal. São poucos os que podem ser criados e usados como animais de coleta, e o tempo de vida de cada nova geração, vai diminuindo sem que nada possa
ser feito. Mas e se um sentimento forte nascer entre aqueles que não deveriam se relacionar. Terá algum futuro? Essa é a história da síndrome de Parrot Fish, um peixe que nasce com um gênero só, mas a natureza se encarrega de fazer a correção,
o que não acontece com a nossa raça. Nós não temos saída.