Este volume reúne, em sua primeira parte, divertidos exercícios estilísticos e narrativos, nos quais Proust resgata um caso real ocorrido no início do século XX, o “Caso Lemoine”, emulando e parodiando a prosa de autores como Balzac, Flaubert e diversos outros. Na «Miscelânea” que compõe a segunda parte, destaca-se, entre outros temas, o fascínio de Proust pelo crítico e artista inglês John Ruskin — sentimento que encontra aqui seu mais conspícuo registro. Entre o ensaio e a literatura, este livro permite que leitores de Proust se surpreendam com novas facetas, e que aqueles que ainda não se aventuraram pelo “tempo perdido” encontrem uma saborosa porta de entrada para a obra do imortal autor francês.