Helena Blavatsky escreveu esta obra de memória nos últimos anos de uma vida quase mitológica, totalmente dedicada a divulgação da luz da antiga sabedoria do Oriente.
Segundo Murillo Nunes de Azevedo, 'A importância de tais ensinamentos no mundo de hoje é enorme. Vivemos o limiar de uma real unificação aos povos, acima de todas as divisões ilusórias de fronteiras. O planeta em que vivemos é um só. Os nossos problemas interessam a toda a raça humana. Dessa forma, a Fraternidade Universal como uma vivência terá de nascer. Teilhard de Chardin, entre os pensadores cristãos, foi um arauto desse novo mundo. Da mesma forma, o filósofo Aurobindo, na Índia, falava a mesma linguagem. Aos poucos, apesar de todos os esforços dos homens de negro que não descansam jamais, o limiar de uma nova era está nascendo. Foi essa a extraordinária missão recebida por Helena'…
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Ocorre um caso curioso no caso da tradução desta obra, onde o tradutor acaba se tornando mais famoso no meio literário, ao menos na “pátria da língua portuguesa”, do que a própria autora.
No entanto, embora nem todos o saibam, Fernando Pessoa traduziu diversos autores ligados a Teosofia: além da própria Helena Blavatsky, notadamente duas outras autoras — Annie Besant e Mabel Collins — e o autor C. W. Leadbeater. Em todos os casos traduções do inglês (idioma dominado por Pessoa) para o português (idem).
Esta edição traz, portanto, um grande livro de uma grande autora, traduzido para nosso idioma por um dos homens que mais o dominaram ao longo de sua história.
O editor.
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[número de páginas]
Equivalente a aproximadamente 85 págs. de um livro impresso (tamanho A5).
[sumário, com índice ativo]
— Introdução: Carta de Fernando Pessoa a Mário de Sá-Carneiro
— Prefácio da autora
— Fragmento I — A Voz do Silêncio
— Fragmento II — Os Dois Caminhos
— Fragmento III — Os Sete Portais
— Notas
— Epílogo: A Bendita Maldição
[ uma edição Textos para Reflexão distribuída em parceria com a Bibliomundi — saiba mais em raph.com.br/tpr ]