O livro, editado originalmente em 1947 pela Querido Verlag, de Amsterdã, trata — pela primeira vez em um compêndio filosófico — de temas de enorme atualidade, como a devastação da natureza pelo homem, a opressão das mulheres, o racismo e a estultificação das pessoas pelos meios de comunicação massiva. Sua idéia nucleadora, como se verá adiante, é a de que o processo civilizatório, no qual o homem aprendeu progressivamente a controlar a natureza em seu próprio benefício, acaba revertendo-se no seu contrário — na mais crassa barbárie —, em virtude da unilateralidade com que foi conduzido desde a idade da pedra até nossos dias.