— Somos um compêndio de contradições, de afetos, de amigos, de mal-entendidos — me dizia Elena. Certamente pensando em mim, acrescentava: — Somos monstros. Quando estou com você, sou diferente, muito diferente de quando estou com Amalia ou com Diego. Somos também o que as pessoas fazem de nós. Não amamos as pessoas pelo que são, e sim pelo que nos obrigam a ser.